quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Pré-Sal e o futuro




Pré-Sal e o futuro


Em 8 de novembro de 2007, a Petrobras anunciou a descoberta de reservas gigantescas de óleo e gás natural no campo de Tupi, na Bacia de Santos. Era o Pré-Sal, assim chamado por estar localizado abaixo de uma camada de sal localizada a até sete mil metros de profundidade em relação ao nível do mar. A faixa do pré-sal estende-se por mais de 800 km, entre Santa Catarina e Espírito Santo.

Estima-se que somente os campos de Tupi, Iara e Parque das Baleias podem abrigar o equivalente a 14 bilhões de barris - mais da metade de todo o petróleo descoberto pelo país nos últimos 50 anos. Considerando todo o planeta, a única descoberta que supera a do Pré-Sal nos últimos 30 anos é a do campo de Kashagan, no Cazaquistão.

A perspectiva é que o Brasil se torne um dos maiores produtores mundiais de petróleo, o que já vem estimulando a dinamização de diversos setores industriais. A própria Petrobras reformulou completamente o seu programa de investimentos, encomendando novas plataformas de produção, novas sondas de perfuração e 146 embarcações de apoio – a construção de cada uma delas vai gerar cerca de 500 empregos diretos nos estaleiros e abrir 3.800 vagas para tripulantes encarregados de operar essa nova frota.

Algumas importantes etapas de exploração do Pré-sal já foram vencidas: em setembro de 2008, a Petrobras iniciou a produção do primeiro óleo do pré-sal, no Campo de Jubarte, na Bacia de Campos (ES). Em 2009, outros dois marcos importantes: a Petrobras iniciou o teste de longa duração em Tupi e a Refinaria de Capuava (Recap), em São Paulo, refinou o primeiro volume de petróleo extraído da camada pré-sal da bacia de Santos.

Além de dinamizar toda a economia brasileira e gerar milhares de empregos, o Pré-Sal também contribuirá decisivamente para a área social. Graças a uma lei apresentada pelo governo, foi criado o Fundo Social. Ele vai destinar parte das riquezas geradas pelo Pré-Sal para ações de combate à pobreza e para a saúde, a educação, a cultura, o meio ambiente e a ciência e tecnologia.

Novas regras

•Modelo de partilha de produção para a exploração e a produção nas áreas ainda não licitadas do Pré-sal.
•Criação de uma empresa pública para gestão dos contratos de partilha de produção e de comercialização.
•Fundo Social para investimentos em áreas como educação, cultura e meio ambiente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário